COVID-19. Projeção mostra o que é preciso fazer para Portugal voltar a ter “níveis muito baixos” de novos casos

COVID-19. Projeção mostra o que é preciso fazer para Portugal voltar a ter “níveis muito baixos” de novos casos

É esta a projeção do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças que estima que depois do pico de infeções, Portugal começará a registar um abrandamento de novos casos até atingir menos de dois mil casos em janeiro.

Se Portugal mantiver as restrições que atualmente se encontram em vigor para prevenir o aumento de contágios por COVID-19 e travar o surgimento de novas cadeiras de transmissão, o Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estima que, em dezembro, o País registe “níveis muito baixos” de novos casos, internamentos e mortes decorrentes da doença.

“Nas mais recentes projeções, estimámos que 22 dos 31 Estados-membros [da União Europeia e do Espaço Económico Europeu] terão uma redução do número de casos confirmados e, subsequentemente, das admissões hospitalares e mortes, para níveis muito baixos”, avança a agência europeia à Agência Lusa, citada pelo jornal “Expresso“.

Portugal é um dos países a fazer parte da lista 22 Estados-Membros, mas ECDC alerta no seu novo relatório, divulgado ao longo desta semana, que a redução de número de contágios, internamentos e mortes só começará a baixar caso se mantenham “as medidas de resposta em vigor a 18 de novembro de 2020 e até ao final do período de previsão”, ou seja, 25 de dezembro.

As projeções a curto prazo da agência europeia para a evolução da crise epidemiológica em Portugal dizem que, após ter sido atingido o pico de infeções em novembro, é expectável o registar de um abrandamento acentuado ao longo de dezembro — culminando em menos de dois mil casos diários de infeção em janeiro.

Mas para que não se assista a um aumento exponencial de cadeias de transmissão durante o Natal e a passagem de ano, a ECDC alerta para o facto de isso requerer “uma combinação de medidas, incluindo medidas de distanciamento físico, medidas de permanência em casa, tais como teletrabalho, isolamento em caso de sintomas e a implementação de testes generalizados e rastreio de contactos”, cita o mesmo jornal.

E continua, citando o mesmo relatório: “Dadas as medidas de resposta atualmente em vigor, prevemos que mais de metade dos Estados-membros da UE e do Espaço Económico Europeu observarão uma redução de mais de 50% no número diário de casos confirmados, e uma subsequente redução na procura hospitalar associada e mortes.”

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 87 mortes e 4.868 novos casos de infeção pelo novo coronavírus.

 

Fonte: magg.sapo.pt

Partilhe este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

dois + 17 =