Portugal tem menos pessoas internadas e nos cuidados intensivos

Portugal tem menos pessoas internadas e nos cuidados intensivos

O boletim da DGS indica que nas últimas 24 horas foram registados 2638 novas infeções e mais 84 mortes por covid-19.

Portugal registou 2638 novos casos e 84 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas de acordo com os dados do relatório de situação da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira (15 de dezembro).

Trata-se de uma subida de 444 novas infeções em relação ao dia anterior, destacando-se ainda uma descida no número de mortos dários (menos seis).

Desde o início da pandemia, foram contabilizados 353 576 casos em Portugal e 5733 mortes por covid-19.

No boletim há ainda o registo de menos 48 pessoas internadas (são agora 3206) e menos sete doentes nos cuidados intensivos (506).

Há ainda mais 5761 recuperados (são já 280 038 desde o início da pandemia). Em todo o país há assim 67 805 casos ativos (menos 3207 do que na véspera) e as autoridades mantêm 74 572 contactos em vigilância (menos 2151).

A região norte voltou a ultrapassar a barreira dos mil casos diários, atingindo as 1348 novas infeções e 36 mortos, que também representam uma subida em relação ao dia anterior.

Em Lisboa e Vale do Tejo destaca-se uma diminuição de casos nas últimas 24 horas: 682 casos (menos 95) e 26 óbitos (menos seis).

Na região centro, baixou o número de mortos por covid-19, com 18 declarados (menos seis), mas subiu o número de infeções que atingiram as 436 (mais 181).

O Alentejo voltou a contabilizar três mortes, mas baixou o número de novos contágios para 59 (menos 42).

Algarve e Açores não registaram qualquer óbito e contabilizara 42 e 44 novas infeções, respetivamente. Na Madeira foi declarado um óbito e mais 27 novos casos.

Há mais dois surtos ativos em lares portugueses. De acordo com a agência Lusa, 25 pessoas estão infetadas com covid-19 no lar da Associação para o Desenvolvimento da Cabeça Gorda, na Lourinhã, e outras 22 contraíram a doença no Lar Vista da Aldeia Residence, em Salir de Matos, no concelho das Caldas da Rainha.

Na Lourinhã, dos 25 infetados, cinco são funcionários do lar e 20 são utentes que se encontram a recuperar na instituição, apresentando sintomas ligeiros. O presidente da Associação para o Desenvolvimento da Cabeça Gorda, Paulo Santos, recusou prestar esclarecimentos à agência Lusa, mas ao jornal local Alvorada, explicou que o primeiro caso surgiu na semana passada – o de uma utente a fazer tratamento de diálise no Centro Hospitalar do Oeste, embora se desconheça a origem do contágio.

Outras duas funcionárias tiveram também teste positivo à covid-19, o que levou a levou as autoridades de saúde a testar no domingo todos os utentes e funcionários. No âmbito do plano de contingência da instituição, os utentes com testes negativos e positivos foram separados por espaços diferentes, enquanto as funcionárias com teste positivo se encontram a cumprir o isolamento profilático em casa.

Já nas Caldas da Rainha, o surto “foi detetado na quinta-feira e até hoje foram confirmados 22 casos positivos, entre residentes e trabalhadores do lar”, afirmou à Lusa o delegado de saúde, Jorge Nunes.

De acordo com o mesmo responsável, trata-se de “uma situação preocupante, dado o número elevado de infetados” no lar, com cerca 28 residentes, e onde “cerca de 50% dos trabalhadores e equipa técnica tiveram resultado positivo”. Os que tiveram resultado negativo “estão em isolamento por serem considerados contacto de risco”.

O funcionamento do lar está a ser assegurado por brigadas de intervenção rápida da Segurança Social e os residentes infetados e não infetados estão separados em alas diferentes.

Treze entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fazem parte de um total de 103 instituições de 28 países que foram distinguidas pela Federação Internacional dos Hospitais pelos “serviços excecionais” que prestaram no combate à pandemia de covid-19.

A Federação Internacional de Hospitais (IHF, sigla em inglês) designou esta terça-feira como um dia mundial de consciencialização para os hospitais e sistemas de saúde que prestaram serviços excecionais no combate à pandemia de covid-19, refere em comunicado.

Segundo a Federação Internacional de Hospitais, as entidades distinguidas instituíram mudanças na prestação de cuidados de saúde, desde inovações tecnológicas no diagnóstico e tratamento, até a reestruturação dos sistemas de fluxo de trabalho e interações médico-doente.

Das 103 instituições distinguidas pela IFH, fazem parte 13 entidades portuguesas, nomeadamente o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, o Hospital de Cascais, o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, IPO de Coimbra Francisco Gentil, a Unidade Local de Saúde da Guarda e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Foram ainda distinguidos o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Centro Hospitalar Universitário de São João, o Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SMPS) em parceria com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O Ministério da Saúde adianta em comunicado que os projetos foram apresentados a concurso no “Programa de Reconhecimento da Resposta à covid-19”, que reconheceu ações e respostas de prestadores de cuidados de saúde em todo o mundo e que foram “para além do exigível” no combate à covid-19.

 

Fonte: DN.pt

Partilhe este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

quinze − um =